AJP – Enduro: porquê esta marca?
AJP – Enduro foi a nossa opção. O mercado das motas está repleto de soluções para quem procura uma mota para se iniciar na condução offroad, nomeadamente na vertente do Enduro. Para quem não estiver muito familiarizado com a modalidade pode obter mais informações Aqui.
Mas então vamos lá analisar: AJP – Enduro: porquê esta marca?
Quando decidimos entregar-nos à marca AJP surgiu, várias vezes, a pergunta “AJP – Enduro: porquê esta marca?” de vários amigos e clientes.
Todavia, após visitarmos marcas como “sherco”, “Yamaha” e etc, decidimos conhecer a AJP, através do stand MotoLuar. Marca que fomos com alguma desconfiança (confesso que não tinha grande opinião sobre as motas e toda ela era negativa)
Primeiro impacto da AJP – Enduro:
Ao chegarmos ao stand da marca, fomos “recebidos” pela imagem da novíssima SPR 125, o que me espantou logo ao primeiro impacto (em segredo, fiquei apaixonado pelo design).
Pessoalmente sempre associei a AJP a motas com pouca fiabilidade e “construídas com sobras de outras marcas”. Tinha experimentado uma moto uns anos antes e a experiência foi tão má que a menos que me a oferecessem não iria de maneira nenhuma ter uma.
Uma mota mal construída, que apesar de andar razoavelmente, era extremamente difícil de manobrar e acima de tudo “feia”, isto na minha opinião claro.
Mas desta vez, ao perceber todas as “mais-valias” destes novos modelos fiquei rendido sobretudo com a simplicidade que as motas apresentavam.
Como resultado desta visita ao stand AJP começamos a procurar nas caraterísticas técnicas que nos fizessem escolher estas motas, e que também podes verificar aqui SPR125.
AJP – Enduro: o teste
O primeiro teste da SPR125 resumiu-se a ir abastecer e a uma pequena inclusão pelos caminhos de terra. Que logo deram asas a tentar alguns caminho mais sinuosos, tal foi o à vontade com que as moras nos deixaram.
Repara-se logo na ciclística da mota esguia e firme , o depósito por baixo do banco torna-a super equilibrada, e sem o ter a estorvar nas manobras mais complexas.
A baixa potência do motor faz muitas vezes com que tenha de se aumentar a rotação antes de enfrentar os obstáculos, contudo dado o seu peso baixo torna tudo mais fácil.
A caixa de 5 velocidades, proveniente (creio eu) da Honda deixa muito a desejar, imprecisa e muito barulhenta sendo este um dos pontos mais fracos, na minha opinião, de toda a mota.
As suspensões, com o setup de suspensões AJP à frente e SACHS atrás, dão bem conta do “recado” desde que a ideia não seja percorrer pistas de “motocross”. Não são bem pensadas para grandes saltos diga-se de passagem.
Quanto à construção do quadro, nota-se um trabalho cuidado, com soldas bem feitas e regulares não apresentando nenhum tipo de contaminação: sendo este um ponto a favor (era uma coisa que me assustava nas AJP doutros tempos).
Possui também um painel de instrumentos muito completo:
- informação do combustível;
- velocidade instantânea;
- conta quilómetros total;
- conta quilómetros parciais;
- conta rotações digital;
- indicação da velocidade máxima e rotação máxima atingida na mota.
Apesar disto, falta luz frontal de Leds para ser “full-led” mas nota-se que já caminham para lá.
AJP – Enduro: conclusão
Após isto, e não menos importante, temos o preço. Abaixo dos 5000€ não teríamos uma moto melhor que esta, e mesmo que não concordem com isto, não houve outra que nos cativasse em aspeto pelo menos tanto como estas.
Pelo que decidimos que fossem as motas que fariam das experiências RideOut um sucesso.